IEMI analisa comportamento das consumidoras em moda íntima em novo estudo

Gasto médio na compra de moda íntima sobe 20% em relação ao estudo de 2015

 Dia 15 de março, comemora-se o Dia do Consumidor. Para entender melhor os hábitos dos consumidores, o IEMI Inteligência de Mercado, especializado em estudos de mercado, varejo e comportamento de compra dos setores de têxteis e vestuário, artigos têxteis para o lar, calçados, móveis e colchões, acaba de lançar a nova Pesquisa sobre o

Comportamento de Compra das Consumidoras de Moda Íntima.

Neste novo levantamento realizado em fevereiro de 2018, o IEMI detectou várias mudanças e insights nos hábitos das consumidoras, especialmente o fato de que a internet ganhou peso na decisão de compra, enquanto as vendas junto às revendedoras perderam representatividade em relação à pesquisa anterior, aplicada em dezembro de 2015. Outro destaque é que o gasto médio teve acréscimo de 20%, saindo de R$ 106 para R$ 127 e a frequência de compra também, saindo de 5,2 para 5,5 compras por ano em média, mostrando que a consumidora de moda íntima está superando os impactos da crise, exige qualidade e está disposta a pagar mais por isso.

CC_Intima_2018

Marcelo Prado, diretor do IEMI Inteligência de Mercado, explica que em períodos de crise, quando a produção é reduzida, as peças íntimas mais elaboradas e com maior valor agregado ganham participação no mercado e acabam elevando o preço médio do artigo na indústria e consequentemente no varejo. “Considerando toda a demanda que ficou reprimida durante o ápice da crise, num momento de melhora da economia, o desempenho no varejo deve apresentar recuperação”, argumenta.

O estudo contou com a participação de 1.253 consumidoras de produtos de moda íntima, pertencente a todas as classes sociais, com idade acima de 18 anos e residentes em diversas cidades do País.

 

Ticket médio regional

As consumidoras da região Sudeste apresentaram o maior ticket médio, com R$ 138,00 seguidas pelas mulheres das regiões Norte e Centro-Oeste (R$ 128,00). No estudo anterior, as primeiras posições eram ocupadas pelas mulheres da região Norte e Centro-Oeste (R$ 119,00) e região Sul (R$ 113,00).

 

Frequência de compra e número de peças adquiridas

De acordo com o estudo, 32% das consumidoras afirmaram que compram uma nova peça de moda íntima a cada 2 meses, 21% afirmaram que adquirem a cada 3 meses. Somente 18% afirmaram que compram todo mês, sendo que a grande fatia desse público são as mais jovens, com idade entre 18 e 34 anos. As demais mulheres (29% do público) compram a cada 4 meses ou mais. Em relação a quantidade de peças compradas, houve um aumento da quantidade média, saltando de 3,5 para 3,9 artigos.

 

Influenciadores ganham força entre as mais jovens

O levantamento observou que 62% das consumidoras de moda íntima, dizem se informar sobre o tema, principalmente, as das classes A e B (74%). Entre os meios mais utilizados, os sites em geral aparecem na liderança (41%), seguido por revistas (36%) e TV (27%). As redes sociais compostas por grande número de influenciadores digitais, como Instagram e Youtube, têm maior apelo também junto aos consumidores mais jovens, com 34% de preferência na faixa entre 18 e 24 anos e 31% entre as mulheres de 25 a 34 anos. Já as consumidoras mais maduras possuem menor engajamento, com somente 16% de preferência em média.

Canais de compra preferidos

Embora o canal de compra preferido das consumidoras ainda sejam as lojas físicas (72%), as compras pela internet apresentaram avanço de 4,4 pontos percentuais, pulando de 7,6% do estudo anterior para 12% de participação. Um canal que perdeu representatividade foi o das compras por meio das revendedoras/sacoleiras, que tiveram redução de 5 pontos percentuais nas vendas, saindo de 22% para 17% de participação no mesmo período.

Entre as consumidoras que compram pela internet, 77% delas informaram a facilidade de compra e preços mais baixos como principal motivação pela escolha deste canal. Já entre as mulheres que compram em lojas físicas, observamos que 44% costumam comprar em lojas localizadas em shopping centers, 38% em lojas de rua e 19% em centros comerciais/galerias.

 

Atributos na escolha da loja

Entre as consumidoras que compraram em lojas físicas, os atributos que mais levaram em conta em sua escolha, foram o “bom atendimento” e a “variedade dos produtos” (42% em média), seguidos por “bons descontos/promoções” e “preços mais baixos” (29% em média). Já os principais motivos que as fazem rejeitar uma loja, é o “mau atendimento” e os “preços serem acima da concorrência” (45% em média), seguidos pelo fato de a “loja não ter todos os tamanhos” (23%) e “a vendedora ficar andando atrás de mim” (22%).

 

Motivação de compra e imagem do produto

Em relação ao motivo da compra, a maioria (45%) informou substituir uma peça antiga. Já os motivos secundários sofrem disparidade de acordo com a faixa etária. Quando compram pela vontade de “se sentir bonita/bem vestida” e para “ter maior variedade de produtos”, as consumidoras mais jovens, em média, apresentam maior preferência (14%), enquanto as mulheres de maior faixa etária, apresentaram média menor (10%). A tendência se repete em relação à imagem passada no momento da compra, onde produtos com imagens de “sexy/provocante” e “romântico” apresentaram maior apelo junto às consumidoras mais jovens (23% da preferência em média), contra 14% de participação entre a faixa etária mais elevada. Já artigos com os conceitos “confortável” e “básico” apresentaram maior preferência pelas mulheres com maior faixa etária (14%).

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