Segmento moveleiro deve ter baixo crescimento em 2013

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As previsões iniciais, de um ano forte e aquecido para o setor moveleiro em 2013, não devem se confirmar até o encerramento de 2013. De acordo com a estimativa do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), a cadeia produtiva de madeira e móveis do país, incluindo colchões, crescerá apenas 4,4% em produção de peças e 10,1% em faturamento. A expectativa era de fechar o período com acréscimo real de 6%. Mesmo assim, os números são melhores do que os registrados no ano anterior: 3% de saldo positivo. No Rio Grande do Sul, o crescimento na produção de peças deve ser ainda menor, na casa dos 2,5%, enquanto em valores deve chegar a 7,6%.

O resultado frustra as empresas que se preparavam para crescer muito em 2013 e realizaram grandes investimentos em inovação e equipamentos – obrigando o setor a rever seus números, adaptando as projeções a um contexto econômico de crescimento moderado. “Iniciamos o ano muito bem, mas devido às dificuldades que o segmento enfrenta, como o custo Brasil e a alta da inflação e dos juros, as previsões positivas não se concretizaram. Além disso, impostos trabalhistas, tributários e de logística extrapolam os preços dos nossos produtos, tornando inviável qualquer fator de competição”, explica o presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), Ivo Cansan.

A entidade reforçará sua agenda de reivindicações por melhores condições para setor moveleiro em 2014. “Iremos fortalecer a luta por uma política eficiente para as exportações, desonerando as empresas que se dedicam a este mercado – como já fazem muitos países desenvolvidos. Nossos pleitos pela prorrogação da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) também irão continuar, inclusive solicitando que se reduza ou elimine a taxa de forma definitiva. Além disso, o Reintegra é outra reivindicação importante para ampliar a capacidade de competição no comércio internacional”, afirma Cansan.

MAIS DADOS
O estudo o IEMI mostra, ainda, que as importações brasileiras deverão ter um aumento de 6,5%, enquanto as exportações terão queda de 15,4%. O consumo aparente deve crescer 5,2%, assim como a participação dos importados (2,6%) e dos exportados (3%). Já no varejo o acréscimo deve ser de 4,9% para peças e 10% em valores. (Fonte: Movergs – 16/12/2013)

 

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