Conforme dados divulgados pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), o setor de moda íntima cresceu 33% nos últimos quatro anos. Com esse panorama positivo, a Hope investiu R$ 5 milhões em 200 m2 na Rua Oscar Freire, para construir uma imagem fashion para suas lingeries. No mercado há mais de 45 anos, a marca desenvolve produtos para mulheres de todas as idades, apostando em materiais de vanguarda, produção de ponta e contato direto com as consumidoras. Na década de 1980, a empresa passou a fabricar também os tecidos, elásticos, e a realizar o tingimento das peças, devido ao crescimento de sua linha de produtos.Com fabricação 100% nacional, a empresa possui fábrica em Maranguape, no Ceará.
“A Hope investe muito em inteligência de mercado e, por isso, está sempre um passo à frente, antecipando tendências. A marca foi pioneira no sistema de franchising e hoje percebe que as pessoas estão voltando a se concentrar no bairro em que moram ou trabalham, por isso as lojas de rua atendem a essas necessidades de forma muito efetiva”, ressalta Sylvio Korytowski, diretor de expansão da Hope. Mas ele diz que é importante deixar claro que investir em lojas de rua é uma iniciativa complementar da marca, que pretende atingir diferentes públicos, ou seja, o projeto de abrir novas unidades em shoppings continua a todo o vapor em 2014.
A ideia de estar presente na Oscar Freire foi para reforçar o reposicionamento da marca, trazendo uma imagem mais moderna. “Além da linha do dia a dia, a Hope passou a trabalhar com peças mais fashion e sofisticadas para atender à demanda de mulheres mais envolvidas com o mundo da moda. Passamos por uma mudança muito importante para a marca se tornar premium: agregamos valores intangíveis, proporcionando uma experiência de compra única. As pessoas buscam justamente isso quando vão à Oscar Freire. Nesse contexto, esse endereço é um ponto relevante para a Hope. Inclusive, esse projeto superou as expectativas e vende mais do que previsto. Tanto que vamos replicar o modelo de loja em outros pontos estratégicos da cidade. Inicialmente, pensamos em shopping centers com o mesmo público”, revela Sylvio.
Não é difícil observar os diferenciais dos 200 m² de loja: há uma área exclusiva para a coleção da Gisele Bündchen Intimates, sem esquecer do espaço para customização, onde a cliente tem serviços como aplicação de monograma ou cristais nas peças, uma costureira para fazer eventuais ajustes e consultoras de estilo para indicar o melhor sutiã para seu tipo físico ou para determinada roupa. Além de toda a ambientação da loja, um projeto daconcept store foi desenvolvido pelo escritório de design Deuxl, de Paris, em parceria com o escritório de arquitetura italiano Vudafieri Saverino.
Para Sylvio Korytowski, a loja de rua é de conveniência de compra, ao contrário do shopping, que representa destino de compra. O custo de uma loja de rua é muito melhor do que o de shopping e isso faz com que a margem de lucro cresça significativamente. Quando o assunto é a abertura de novas lojas de rua, Sylvio afirma: “Esse é um dos projetos da Hope para 2014. Quantas abriremos nesse modelo é uma questão que depende de disponibilidade de pontos comerciais em áreas que consideramos interessantes. Entretanto, a expectativa é ter de 30% a 50% das novas unidades focadas em ruas”.
A Hope fecha 2013 com 125 franquias e a perspectiva é abrir mais 50 unidades em 2014. Hoje, cinco estão localizadas em ruas. “As franquias já representam 35% do faturamento da empresa e o plano é dobrar de tamanho nos próximos anos. O projeto Hope Sob Medida deve alcançar maior representatividade no próximo ano com o crescimento em cidades do interior, principalmente de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Ao todo, são 170 lojas com esse modelo de negócio em todo o Brasil, e no ano que vem serão mais 200”, explica Sylvio. (Fonte: Costura Perfeita – 24/01/2014)
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